Centenas de fãs, amigos e agentes culturais acompanharam hoje, quinta-feira, os restos mortais da cantora Própria Lixa, falecida no passado dia 19 do corrente mês, até a última morada: o cemitério do Benfica, em Luanda.
Dispostos a renderem a última homenagem a uma das divas do género kuduro, os fãs fizeram questão de marcarem presença ao local para o último adeus a uma estrela que deixou marcas no mercado musical angolano, acompanhando a família numa hora de dor.
Na ocasião, a tia da artista, Eva Fraio, destacou as qualidades culturais e humanas da malograda, com realce para as acções filantrópicas que promovia.
Referiu que a artista marcou a sua vida pela irreverência, sempre disposta a estimular sorrisos a quem estivesse próximo, sempre alegre, batalhadora e sempre atrás da concretização dos seus ideais.
“Calou-se a voz da amada diva do kú-duro, mas as suas obras ficam para a eternidade, nomeadamente os sucessos sabaló e tremura”, finalizou.
Stela Fraio Lima, Própria Lixa nas lides do kuduro, nasceu em 1985 na província de Luanda.
Com o álbum intitulado “Tremura”, no seu percurso pelo mundo da música, a intérprete brindou o público angolano com vários sucessos inéditos, destacando-se Sabaló (Tremura), Dança do Zongoló e Udam.
Própria Lixa participou em muitos espectáculos, esteve nos mesmos palcos com artistas conceituados do panorama musical angolano, nomeadamente Anselmo Ralph, Big Nelo, Noite e Dia, entre outros.
A cantora tem no mercado os discos “Babula é dela” e “Tremura”
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